O post Freelancer ou fixo: qual programador contratar? apareceu primeiro em Tático ERP.
]]>Algo que sempre me impressionou é que designers adoram um “freela”. A ideia do freelance é simples: você contrata por “job” (trabalho), acerta um valor fechado e remunera o profissional conforme sua entrega. Existem muitos sites para anunciar jobs inclusive, como o GetNinjas ou o 99freelas.
Ao contratar um freelancer, a empresa tem uma segurança financeira enorme do processo: o job é contratado com um valor fixo, previamente combinado entre as partes. Com isso, já se sabe de antemão qual o valor final do projeto.
Trabalhar com freelancers também pode ser muito interessante para trazer sempre profissionais diferentes para o ambiente. Por exemplo: se você é uma agência e o seu cliente é um cliente enterprise, ele vai precisar de um foco diferente de uma startup. Trabalhar com freelancers permitirá que você traga pessoas diferentes para jobs diferentes. Essa versatilidade pode ter muito valor – especialmente se você não teria dinheiro para manter várias pessoas dentro da sua equipe.
O principal problema que observo nos freelancers é a falta de capacidade de entrega. É compreensível. Afinal, ele provavelmente possui um emprego fixo e trabalha nos freelas em seu horário livre. Portanto, o prazo furar é uma possibilidade real.
Outro ponto contra será a falta de envolvimento profundo. Um freelancer não está no dia a dia da empresa, e portanto não absorve as conquistas e os problemas. Sendo neutro em relação ao meio, ele poderá não captar com precisão toda a mensagem!
A disponibilidade do freelancer também será sempre comprometida. Portanto, esteja atento a isso: se você contratar um freelancer, é possível que muitas reuniões sejam feitas “fora do horário comercial”.
Pessoalmente, gosto de contratar freelancers para jobs pontuais. Jobs que envolvam pouco conceito, e/ou não façam de forma alguma parte do core da empresa, são excelentes para um job externo. É uma ótima forma inclusive de refrescar o ambiente e trazer novas ideias para dentro de casa.
Um case bem clássico que temos aqui são as apresentações de PowerPoint. Apesar de atualmente desenvolvermos internamente, antes usávamos um freelancer externo para isso!
Depois da flexibilização da CLT, o número de contratos PJ cresceu muito. Isso é muito bom para a economia, que se alinha mais com países com ótima economia como Estados Unidos. A ideia é simples: a responsabilidade da sua segurança (em caso de desligamento) ou aposentadoria é inteiramente sua, e não mais da empresa ou do governo.
A CLT, porém, ainda é a favorita para muitos profissionais. Do lado da empresa, a CLT ainda traz mais segurança jurídica. Mas alguns pontos merecem atenção.
Um profissional fixo está sempre disponível para você, e isso é ótimo. No fundo, ao contratar um profissional para sua empresa, você está comprando o tempo dele. Mais do que a experiência prévia, você está comprando dedicação e envolvimento.
Isso é tanto o benefício quanto o problema. A partir do momento que você tem um profissional fixo na sua equipe, sua gestão deixa de ser “pedir respostas” e passa a ser “garantir a dedicação e o envolvimento” dele. Enquanto um freelancer está sempre motivado pelas novidades (sempre há um projeto diferente), dentro da empresa o profissional pode se sentir estagnado. Se um designer trabalhar no mesmo projeto por dois anos, por exemplo, há um grande risco de ele não querer mais estar ali.
Portanto, o desafio de manter um profissional criativo dentro da equipe é manter a novidade em dia! Isso tornará você um gestor de pessoas, ao invés de um “cliente” de atividades técnicas.
Se você está em dúvida, uma ótima forma de fazer esta avaliação é estudar a alocação de horas da sua equipe – caso você já tenha uma. Estude a alocação do seu designer ou programador em cada projeto, usando uma ferramenta de timesheet integrada ao financeiro (como o Tático). Então compare com o valor que você conseguiria obter aquele job fora (contratando um freela), e a resposta deixará de ser subjetiva. Ao analisar os números você terá certeza de qual caminho seguir!
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]]>O post Gestão por fluxo de caixa ou fluxo de competência – Parte 2 apareceu primeiro em Tático ERP.
]]>Como a palavra competência é muito usada para designar habilidades e aptidões, este nome muitas vezes causa algum estranhamento. Mas quando falamos em regime de competência, ou fluxo de competência, não estamos (nem de perto) falando sobre “habilidades da equipe” ou da empresa. Aqui, estamos falando da data à qual uma determinada conta é atribuída (receita ou despesa). Ou seja: a competência de uma conta é uma data. Simples assim.
Qual data? A data correspondente ao fato gerador dela. Assim, em uma gestão organizada, toda receita e toda despesa tem pelo menos três datas: a data de competência, a data de vencimento e a data de pagamento ou recebimento.
Apesar do termo parecer técnico, “fato gerador” é um termo em bom português: a data de competência de uma conta é sempre a data do fato que gerou aquela receita ou despesa.
No caso das receitas, o fato gerador da receita será sempre a data da emissão da nota fiscal. Imagine, então, que você emitiu uma nota fiscal no dia 1/setembro com vencimentos para 45, 60 e 90 dias. Você terá então recebimentos no dia 15/outubro, 31/outubro e 30/novembro. Estas três datas serão as datas de vencimentos das duplicatas, mas a data da competência das três contas será a mesma: 1/setembro, a data da emissão da nota fiscal. Os vencimentos das duplicatas importarão somente ao fluxo de caixa – e esta é a diferença!
No caso das despesas, vale a mesma regra: a data da competência das despesas é a data da emissão da nota fiscal pelo seu fornecedor. Portanto, se você pagar algo em 12 vezes (por exemplo), todas as 12 parcelas terão a mesma data de competência, que será a data da compra/nota fiscal.
Consegue enxergar a diferença entre os dois fluxos? Se compra é de R$1000 em 10x, o seu fluxo de caixa exibirá uma despesa de R$100 durante 10 meses, enquanto o seu fluxo de competência exibirá uma única despesa de R$1000 no primeiro mês.
Isso tudo pode soar estranho, mas é por isso que a análise dos fluxos de caixa e competência trarão visões completamente diferentes: o fluxo de competência estará focado nos fatos geradores e mostrará, naquele período, qual foi o resultado real, independente do caixa. Ele ignora inadimplência e atrasos, o que pode ser importante para avaliar uma empresa.
– “Ah”, você pode estar se questionando, “em resumo, o fluxo de competência é um fluxo para ser analisado quando dinheiro não é problema?”.
Sim e não.
Sim, porque é através do fluxo de competência que chegaremos à conclusão que a empresa tem operações saudáveis (por exemplo, dão lucro), mas os prazos de pagamento e recebimento estão desalinhados e, por isso, está faltando dinheiro em caixa (isso é completamente possível e até comum!). Ou o nível de inadimplência é que é o problema. Ou seja, a empresa pode ter problemas financeiros mesmo tendo uma operação saudável!
E não, porque, indicando o resultado real, o fluxo de competência indicará se a estratégia adotada pela empresa está segura e bem planejada ou se o dinheiro pode vir a se tornar um problema no futuro. Por isso, sendo ou não um problema, o fluxo de competência precisa ser acompanhado com alguma regularidade.
Imagine um gráfico de receitas em que você tem apenas o resultado do seu caixa. Durante um mês, dívidas são renegociadas e quitadas, seus clientes esquecem um boleto e pagam dois ao mesmo tempo, outros clientes permanecem inadimplentes. Tudo isso irá gerar um fluxo de caixa com ruídos que o impedirão de ser usado para gestão! Você poderá estar iludido que suas vendas foram boas no mês, quando na realidade um dos seus clientes resolveu quitar uma dívida de mais de 12 meses de atraso.
O início de toda operação é focado no caixa. Na realidade, sempre que há um cenário em que se busca o break even da empresa, a visão do caixa será a principal visão a ser acompanhada. Porém, o fluxo de competência trará informações importantes sobre o crescimento, nível de investimento e resultado da empresa independente da saúde do caixa. Portanto, quanto antes você educar sua gestão para acompanhar os dois fluxos, melhor para o seu futuro!
No próximo e último artigo da série, vamos explorar alguns cenários melhores de aplicação de cada um dos casos. E se você não leu o artigo anterior, leia a Parte 1 e entenda melhor o fluxo de caixa.
Gestão por Fluxo de Caixa ou Fluxo de Competência – Parte 1
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